
Assim como os carros sem motorista guiados por computador, os navios autônomos estão virando realidade. Sua presença nos mares promete revolucionar o transporte marítimo, reduzindo custos e ampliando a oferta de facilidades ao tornar o trajeto mais prático e impactar diretamente o trânsito das embarcações. No setor de Defesa, a transformação de frotas marítimas em veículos autonavegáveis tem se apresentado mais do que uma tendência. Grandes empresas de tecnologia, civis e militares, em várias partes do mundo, vêm se dedicando a projetos desse tipo de navio.
Segundo a pesquisa “Autonomous Ships Market by Autonomy (Fully Autonomous, Remote Operations, Partial Automation), Ship Type (Commercial, Defense), End Use (Linefit, Retrofit), Solution (Systems, Software, Structures), and Region - Global Forecast to 2030”, o tamanho do mercado geral de navios autônomos deverá crescer de US $ 6,1 bilhões em 2018 para US $ 13,8 bilhões até 2030, a uma taxa de crescimento anual de 7% durante esse período.
Mas, nem tudo é calmaria. A digitalização é um dos desafios que pode tornar os navios vulneráveis a ameaças cibernéticas. Para falar sobre a Gestão de riscos em navios autônomos, o diretor da Solution Segurança da Informação, Antonio Rosa, estará na 1ª Jornada de Prospectiva em Defesa no dia 28. Rosa é Capitão de Mar e Guerra da reserva da Marinha do Brasil, graduado em Ciências Náuticas pela Escola Naval e mestre em Engenharia de Produção pela UFF, com ênfase em Logística, e em Ciências Navais, pela Escola de Guerra Naval (EGN).
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