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  • Foto do escritor1ª Jornada Prospectiva

Internet das Coisas vira alternativa para o futuro

Atualizado: 12 de jun. de 2019


Conheça 6 aplicações da Internet das Coisas que já estão tornando o mundo melhor


Recentemente, o Fórum Econômico Mundial (WEF - World Economic Forum) listou áreas nas quais nas quais a IoT (Internet of Things) já faz toda a diferença. Confira abaixo:


1. Cidades mais inteligentes


Hoje, mais da metade da população mundial já vive em ambientes urbanos. Em 2050, a previsão da ONU é que a proporção suba para dois terços. Por isso, é fundamental cuidar para que as cidades sejam lugares sustentáveis e bem organizados, que suportem o peso das mudanças climáticas e a chegada de mais milhões de habitantes.


A Internet das Coisas vem ajudando várias cidades a cumprir esse objetivo. Em Barcelona, na Espanha, o uso de água para irrigação em jardins e fontes públicas já é controlado digitalmente, evitando desperdícios. O mesmo acontece com o sistema de iluminação pública, que tem postes dotados de sensores de presença, usados como roteadores para conexão Wi-Fi.

Também em Barcelona, um sistema implantado nas vias públicas avisa os motoristas sobre lugares disponíveis para estacionar seus carros. Por meio de sensores no asfalto, sinais são emitidos para um aplicativo, ajudando o motorista a estacionar rapidamente, o que reduz o trânsito e as emissões de gases pelos veículos.


2. Limpeza do ar e da água


Cidades que sofrem muito com a poluição têm direcionado esforços para melhorar a qualidade do ar e da água. Em Londres, onde 9 mil pessoas morrem anualmente em função de problemas respiratórios, empresas estão distribuindo para os cidadãos pequenos aparelhos que medem o nível de poluição do ar. Eles podem ser plugados em carros e bicicletas, circulando junto com os veículos pela cidade.

Os sensores transmitem as informações para o aplicativo da empresa. O app, por sua vez, consolida as informações num único servidor, permitindo aos londrinos conferir um mapa digital da qualidade do ar em cada ponto da cidade.

Uma ideia semelhante foi levada a Oakland, na Califórnia, pela startup Aclima, em parceria com o Google e o Fundo para Defesa do Ambiente (EDF). Nesse caso, os sensores foram distribuídos pelos carros do Google Street View, e as informações ficarão disponíveis para que os especialistas trabalhem em ações para reduzir a poluição no ar.


3. Agricultura mais eficiente


O campo também se beneficia da Internet das Coisas. Na Califórnia, depois que uma seca histórica prejudicou os agricultores locais no início da década, drones que fazem imagens aéreas e sensores de qualidade do solo ajudaram os produtores a identificar os melhores locais para plantar as novas safras.


Esses recursos já estão presentes também no Brasil. Startups instalaram junto às plantações sensores meteorológicos que identificam indicadores como a radiação solar, direção do vento, pressão barométrica e o pH das espécies. O mapeamento aéreo com o uso de drones também já é usado por aqui, assim como tecnologias para máquinas semeadeiras, que mostram em tempo real aos controladores se toda a extensão do solo está sendo usada de forma adequada.


4. Menos desperdício de comida


Enquanto quase um bilhão de pessoas ainda sofrem com a fome e a desnutrição nos países mais pobres, um terço da comida produzida anualmente para o consumo humano é perdido ou estraga em algum ponto da cadeia de abastecimento, segundo a FAO – órgão da ONU que investiga questões relacionadas à alimentação.

Há como reduzir a dimensão do problema usando a Internet das Coisas, mais uma vez agindo no ambiente rural. Uma possibilidade é monitorar processos como irrigação, polinização e a fertilização do solo, e fornecer relatórios a fazendeiros. É o que faz a startup israelense Prospera, que também tem um software de gestão para que os produtores gerenciem suas vendas e evitem perdas no transporte das mercadorias.

Na África, onde a logística é mais precária, empresas semelhantes atuam para ajudar pequenos produtores a canalizar seus produtos rapidamente a distribuidores. Nos aplicativos, eles encontram fabricantes de alimentos interessadas em vários tipos de ingredientes, além de cotações atualizadas de mercado para determinar o preço correto.

5. Conectando pacientes e médicos


Os sensores conectados também já são usados na medicina. Em vários países, são usados dispositivos vestíveis que medem batimentos cardíacos, pulso e pressão sanguínea dos pacientes, deixando seus médicos informados o tempo todo. Isso não só nos hospitais, mas também nas próprias casas dos pacientes, no caso daqueles que enfrentam risco constante.


Tecnologias do tipo também ajudam a controlar epidemias como a do ebola, que eclodiu em 2015 no oeste africano. Na época, o Instituto de Pesquisa Scripps levou à região aparelhos que medem indicadores de risco nas pessoas com o vírus. Com os dados transmitidos via Bluetooth, foi reduzida a necessidade de interação física de médicos com pacientes infectados, ajudando no controle da transmissão da doença.


6. Combatendo o câncer de mama


Com previsão de 59,7 mil novos casos entre as mulheres brasileiras no biênio 2018-2019, segundo o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), o câncer de mama é alvo de diversas campanhas de conscientização no programa Outubro Rosa. Mas o combate pode ser potencializado pela Internet das Coisas.

A mamografia tradicional pode falhar em identificar a doença nos estágios iniciais. Para resolver o problema, foi desenvolvido um equipamento com microssensores que identificam mínimas variações de temperatura na região dos seios. Ao transmitir as informações para o smartphone da usuária ou para o médico, os dispositivos ajudam os profissionais da saúde a identificar padrões que possam representar um perigo para a saúde da mulher.

A novidade está sendo testada na Ásia, onde questões culturais impedem uma conscientização mais ampla e tornam o câncer de mama ainda mais letal. Espera-se que, em breve, a solução esteja disponível em outros países.


Fonte: Época Negócios


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